Juliano Abe

Autor da iniciativa quando ainda era vereador; Abe faz boa avaliação do primeiro mês de rondas

Um mês após a implantação da Patrulha Maria da Penha, alguns resultados positivos já começam a ser registrados, a começar pela prisão em flagrante de um agressor que já cumpria medida restritiva para se manter longe da madrasta. O caso aconteceu no último dia 19 e contou com a participação incisiva dos guardas municipais que realizam as rondas da Patrulha de proteção às mulheres.

A ideia de formatar uma equipe – com viaturas e todo aparato de trabalho – para atender especificamente as mulheres vítimas de violência surgiu em 2016, quando Juliano Abe era vereador de Mogi das Cruzes. Por meio de emendas ao Projeto de Lei que versava sobre o armamento da Guarda Municipal, ele conseguiu garantir esse serviço específico ao público feminino.

Depois disso, o próprio Juliano somou apoios políticos para garantir, desta vez por meio de emendas parlamentares, a viabilização financeira da ideia. Com a vinda dos recursos para custear as viaturas e demais estruturas, ele conseguiu tirar a proposta do papel. “Este primeiro mês da Patrulha comprova a necessidade de dedicarmos atenção especial a essa demanda”, diz Juliano.

Inicialmente, a Patrulha foi idealizada para colaborar e garantir as medidas protetivas de urgência expedidas pela Justiça, com base na Lei que dá nome ao novo grupo da corporação (Lei 11.340/2006). Mas já colabora, portanto, com os flagrantes.

“É importante lembrar que os guardas municipais que estão nessa função passaram por treinamento específico. A equipe da patrulha é sempre formada por dois guardas: um homem e uma mulher. E todo resultado positivo vem de uma somatória de esforços de parceria entre a Administração Municipal, o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Delegacia da Mulher”, destaca Juliano.